quarta-feira, março 09, 2005

Nada além da sinceridade (postado originalmente em 21/09/04, às 14:35)

Na conjuração podre da vida
Que mais preza o loquaz acéfalo
Do que o sábio taciturno
E que ignora a estirpe do discernimento

Cada vez mais
Marionetes sem rostos
Delimitam as metas
E erram os objetivos
Que sempre são digeridos e aquiescidos por todos

Cáusticos discursos tentam nos enfraquecer
Nas entrelinhas do cotidiano

E é por isso que

Ignorante nesse mundo
Não é aquele que não enxerga
Mas sim quem vê tudo claramente
E tenta fechar os olhos de novo