Nada além da sinceridade (postado originalmente em 21/09/04, às 14:35)
Na conjuração podre da vida
Que mais preza o loquaz acéfalo
Do que o sábio taciturno
E que ignora a estirpe do discernimento
Cada vez mais
Marionetes sem rostos
Delimitam as metas
E erram os objetivos
Que sempre são digeridos e aquiescidos por todos
Cáusticos discursos tentam nos enfraquecer
Nas entrelinhas do cotidiano
E é por isso que
Ignorante nesse mundo
Não é aquele que não enxerga
Mas sim quem vê tudo claramente
E tenta fechar os olhos de novo
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