quarta-feira, abril 27, 2005

Escuro

Marionetes cegas caminham por todos os lados
Quem as controlam?
As emoções são programadas?
Os pensamentos, pré-elaborados?
Onde estão os fios conectados à vontade dos bonecos inanimados?

O contrato social está enviesado
A lei da plutocracia subjuga
Cada um por si e Deus com pena de todos
Ria da desgraça alheia e chore na sua

Todos somos vítimas e carrascos
No pedestal da inércia egocêntrica

Os olhos cansados continuam abertos
O homônimo da opressão é a indiferença