domingo, fevereiro 28, 2010

Documento 1

E depois de tanto tempo, mais do que eu acredito e menos do que realmente foi, as palavras aparecem. Nada que possa impedir como uma torrente descabida com várias conclusões em segundos ou como uma divagação apócrifa que dura meses, dias ou semanas nos meus pensamentos.

O que falar quando o suficiente é o vazio? E o nada é repleto de mosaicos de tudo aquilo que é importante para cada passo da vida? Depois de muito tempo, nada sumiu. Estava apenas como um sorrateiro entre as frestas do invisível. Mais do que esperava ou tão rápido quanto eu jamais podia imaginar.

Não se pode ignorar aquilo que o caracteriza. É um invisível presente, inerente à essência de cada um. Quando você acredita que o está preterindo, ele está aguardando o momento propício para regressar, acabrunhado entre o irreal e o devaneio do quotidiano.