sexta-feira, março 25, 2005

Reflexo da visão

Bata o martelo
Coloque mais uma estaca
Marque o sinal

Do resultado iminente,
esperado

Mais um olhar morto,
a visão triste
Do meio em que vivemos

O concreto nos coerce
O abstrato não traz respostas
Apenas nos deixa mais atônitos

São tempos de mentiras
Tempos de morte do caráter
Época da nulidade exponencial
E da acepção da soberba,
da auto-indulgência

Permeada pelo malogro perene

Isso tem que acabar