Reflexo da visão
Bata o martelo
Coloque mais uma estaca
Marque o sinal
Do resultado iminente,
esperado
Mais um olhar morto,
a visão triste
Do meio em que vivemos
O abstrato não traz respostas
Apenas nos deixa mais atônitos
São tempos de mentiras
Tempos de morte do caráter
Época da nulidade exponencial
E da acepção da soberba,
da auto-indulgência
Permeada pelo malogro perene
Isso tem que acabar
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