Alma morta (postado originalmente em 23/10/04, às 2:12)
Caminhando no silêncio
Tentando oprimir o uníssono da angústia
Que insistia em atormentá-lo
Ficou catatônico
Com o que os seus olhos avistaram
A realidade era imutável, já estava onipresente
Até na esperança moribunda que insistia em carregar consigo
Apenas ajoelhou e malogrou o caminho que escolheu
Era inocente
Mas flamejava na fogueira do remorso
Seus sentimentos transformaram-se na sua expiação
E o seu coração, a vítima de todos os malefícios
Que originou a si
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