Continuava a sofrer. Mas fingia que estava tudo bem (postado originalmente em 17/10/04, às 2:23)
Prisioneiros
Do próprio pensamento
Sustentados pela inoperante bondade
Que não os deixam ficar em pé
E que os condenam
A morrerem jovens de coração e alma
Tire tudo e jogue fora
Apenas o que te importa
Guie-se pela luz
E talvez, talvez, consiga ir embora
O seu lugar predileto o espera
Lá, tudo era fácil e simples
Seus medos podiam caminhar ao seu lado
Sem preocupações
Existia o sol, sorrisos
Tudo era efusivamente calmo e bom
Nada tinha o aspecto mórbido
E parecia podre
Mas no lugar que está atualmente
Tudo é incrivelmente apaziguador e distante
O que faz com que você enxergue a verdade
E veja o quanto o seu interior é frágil e medíocre
E você pode gritar, gritar e gritar
Que ninguém se importará
Porque muitas caveiras já existem
E histórias como a sua contam em profusão
Dessa forma, você continuará sozinho
E com o coração aberto
Apenas querendo ir para casa
Mas cada vez mais sendo ferido
Ficando cada vez mais fraco
No canto gelado e ermo
Onde o mais comum
É o silêncio
Risadas sarcásticas
Torcem pela sua derrocada
Contudo, sempre dizem o inverso
E te abraçam
E sofrendo cada vez mais,
Você apenas quer ir para casa
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