sábado, junho 11, 2005

Nascido para perder

O que eu sinto
Eu não vejo
E quem eu quero
Não me vê

A angústia corroí minha sensatez
Essa, por sua vez, ignora há muito tempo o que sinto
Como evitar isso na realidade áspera que me encontro
Dias estranhos e duradouros exasperam ainda mais minha solidão

O princípio do fim
Já terminou
Estou no meio da terra devastada
Sou um cego que enxerga
Apenas o que mais me machuca