Ecos em detritos
Bruma refletida na escuridão dos pensamentos
Céu incandescente cor de chumbo mais pesado que a visão
Bebo todas as noites, nas sombras dos meus erros, o arrependimento dos dias
Mais um entre o nada, acossado pelo vazio
Matar os sentimentos para conseguir sobreviver no mundo autômato e cínico de hoje
Fechar os olhos exasperados e continuar a enxergar
Ignorar e assim mesmo, não esquecer
O abismo esconde a tristeza
Quero ao menos enfrentá-la
Na batalha dos injustos
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