O senhor da própria vida
“Não tenho medo da morte
Tudo o que faço não tem importância,”
Afirmou resoluto o andarilho na encruzilhada,
No limiar da insanidade
Olhos negros e vazios
Exprimem a melancolia do tempo desperdiçado
A insignificância em que transformou suas esperanças
Era o fardo que carregaria eternamente
Tudo o que possuía
Sintetizava o nada que era por dentro
Uma alma chamuscada pelo fogo da honra
O silêncio gritante lembrava como ele era seu próprio algoz
Não conseguia enxergar
Estava sozinho, com tantos ao lado
E tudo o que queria
Era sentir que não era mais seu fantasma
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