sexta-feira, outubro 28, 2005

Bardo caído

Não é o inferno
Os olhos mentem muitas vezes
Tudo começa agora
Escutar a história de tempos longínquos é necessário

Órfão das próprias convicções
Sem direção ou pensamentos prontos
Qual o sentimento quando a resposta
É a porta do medo, que é preciso transpor?

A proteção é vazia
O reflexo é turvo
A solidão é duradoura
Quando a incerteza é encontrada nas próprias palavras

Usar o silêncio
Para dizer tudo o que pensa
É enxergar nas sombras
E compreender que a liberdade é a prisão em que concordamos viver