quinta-feira, outubro 13, 2005

A construção da ordem mediante a ruína do que é correto

Nas sombras do passado
Procurava lembranças nunca vividas
Que o fizessem seguir em frente
Na realidade que busca sempre esconder
O que pode acabar com a melancolia

Mas o que é a tristeza
Quando olhos voltados para o vazio
São reflexos de vozes
Perdidas no limiar da esperança
E da justiça?

Desistir do impossível
Ignorar o óbvio
Tornar-se um boçal
Para quem sabe compreender as diretrizes a que estamos expostos
Deferidas pelos eternos senhores autômatos do poder