Segundos sombrios, arraigados ao cotidiano
A penumbra da noite
Transforma-se no inferno
Nada a implorar
Apenas chamas envolvem almas
Sufocado pela fúria
Não conseguir ficar de pé
A hora da dor chegou
A esperança somente aumenta o suplício
Nada existe
Além da desilusão
Mãos trêmulas persignam desordenadamente
O ínterim nada mais é
Que o interlúdio maldito
Abrir os olhos
Tudo continua igual
Mas algo mudou
O inferno agora é visível
Dias de batalhas intermináveis, noites de angústias infindáveis
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