segunda-feira, setembro 19, 2005

Segundos sombrios, arraigados ao cotidiano

A penumbra da noite
Transforma-se no inferno
Nada a implorar
Apenas chamas envolvem almas

Sufocado pela fúria
Não conseguir ficar de pé
A hora da dor chegou
A esperança somente aumenta o suplício

Nada existe
Além da desilusão
Mãos trêmulas persignam desordenadamente
O ínterim nada mais é
Que o interlúdio maldito

Abrir os olhos
Tudo continua igual
Mas algo mudou
O inferno agora é visível
Dias de batalhas intermináveis, noites de angústias infindáveis