quinta-feira, julho 21, 2005

Errante

Dilacerado na sanha incisiva da incompreensão
Tropeçando nas lágrimas oriundas da solidão incrédula
Sempre sofria igualmente
Constatou que nada muda para aqueles que estão destinados à solidão perene da mente e coração

Caminhos escuros
Muros envoltos em sombras
Erguem-se diante de olhos cansados e lacrimejantes
Alma machucada, descrente, perambula no óbvio incerto da dor