sexta-feira, julho 08, 2005

Absoluto

O precipício da razão
É o ardil
Para o desespero incompreensível
O que é aquilo que sempre procura?
E nunca encontra?

Malfadado destino é aquele
Dos desafortunados
Que acompanham a dor dos inocentes
E renegam a si próprio
Escondendo-se no sofrimento da alma

Olhou tudo o que o envolvia
Capitulou na amargura da existência
Pois aquilo que o abismo das palavras oculta
O silêncio gritante ecoa pelos sentimentos que possui