domingo, setembro 25, 2005

Carta do EU analisando a SI PRÓPRIO enviada para a INTROSPECÇÃO

“Cara Introspecção,

Aqui estou Eu novamente. Com idéias repetidas, palavras surradas de tão usadas. Tenho que encarar muitos fatos que por minha vontade, jamais deveriam existir. Essa é a ótica daqueles que enxergam tudo com o olhar pessimista mais incisivo? Porém, comigo é a dúvida mais sincera, de conhecer o motivo. Sim, o motivo preponderante, a pergunta lacônica, mas intrínseca no âmago de todos. Por quê?
Talvez o que importa não seja a questão, mas sim as causas que nos levam a essa singela indagação, não obstante extremamente complexa na maioria dos casos. Sinceramente, eu não sei. Nada de euforia ou melancolia perante o que enxergo. Mas tentar entender - para proporcionar uma satisfação a Si Próprio -, essa simples ação já basta para a resposta se tornar um tanto abstrata. Para onde eu olho, tento encontrar a explicação. Contudo, o que eu percebo é que não existe a resposta miraculosa. Muitos podem dizer que passamos por aquilo que estamos destinados; a trilha que todos percorremos talvez esteja na minha frente e eu não a enxergue. Um ignorante emotivo, quem sabe?
Certos contextos incitam você a tirar conclusões que não fazem parte das suas convicções e levam os sentimentos a situações exaustivas. E isso não ajuda em nada; nessas horas o equilíbrio é essencial e nesses momentos ele insiste em desaparecer. Droga, isso é uma porcaria e é diário. O cotidiano não deixa esquecer e os dias de hoje são incertos.
Talvez tudo isso seja resultado somente dos meus pensamentos e eu não deva me preocupar tanto. Afinal de contas, tudo tem um desfecho e até as palavras mais eruditas jamais expressarão os sentimentos mais sinceros.

Atenciosamente,
EU”