segunda-feira, novembro 28, 2005

Reminiscência do cotidiano

...e disse a si mesmo, chafurdado na desilusão que amotinava seus sentimentos, com a certeza plena que nada iria mudar: abençoado aquele que sozinho, não deixa a esperança ilusória ocupar o coração que insiste em acreditar no impossível. Olhou para os lados; não escutou nada. O silêncio evidenciava a solidão e como suas palavras tinham se perdido há muito tempo, quando ele próprio ainda não tinha notado. E equilibrando-se na fronteira do óbvio inexplicável, apenas continuou seu caminho.