domingo, fevereiro 04, 2007

A Origem

Na captação da dor amorfa
Imaginei que criava as minhas leis
E delimitava o quanto eu suportava ao cumprir as minhas punições
Sempre em frente, com o carrasco ao meu lado e cortes da honra nas mãos

Quando os erros são ignorados, você perde a alma aos poucos
O que fazer para continuar na trilha quando você não sabe a direção da voz? Ela é introspectiva ou alguém tenta me ajudar? Será que eu mereço?
A partida e o retorno do itinerante dos erros apenas remontam como a volta ao princípio é eterna

Em um devaneio, avistei cerimônias que honravam os póstumos da verdade
Dos pensamentos abandonados e das palavras preteridas
Percebi o horizonte cambalear
Do crepúsculo das sombras, ergueu-se o nada sufocante
E trôpego nas frases desconexas, mantive o rumo ardiloso da integridade

2 Comments:

At 10:24 AM, Blogger Renato F.C. said...

Olá Gino, beleza ? Espero que sim.

Como sempre, belas analogias. Não por serem esteticamente agradáveis aos olhos da alma, mas por serem inteligentes e puras em sua essência, como as sílfides que nos honram a côrte.

Abraço, tudo de bom, felicidades e até mais.

De seu amigo,

Renato F.C.

 
At 8:18 PM, Blogger moonglare said...

O que fazer para continuar na trilha quando você não sabe a direção da voz?
If you don't know where you're going, any road will lead you there. ;)

Just keep walking, like Johnny (sim, o Red Label)

Beijo,
Carol

 

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