sábado, setembro 09, 2006

O retorno de quem nunca partiu

Terras ermas e longínquas onde a noite é clarividente como as dúvidas das lembranças, que não enxergam se o devaneio fomentado pela apreensão é a realidade esquecida ou se a lembrança apagada é a ilusão passando-se pela verdade. Equilibrando-se no nada, perdeu a direção quando encontrou apoio. Sim, avistou a Vida e com as respostas nas mãos, desenhou escritos caídos na desesperança e palavras entendidas somente quando não reconhece a si próprio.