sexta-feira, janeiro 23, 2015

Das reticências do passado

A esperança morta nasce apenas para trilhar o silêncio e regressar à finitude
Como posso estar preso se não há paredes me perseguindo?
Entre ruínas jamais vistas, organizo minhas derrotas ainda não conquistadas

quarta-feira, janeiro 14, 2015

Entre o retorno e a dúvida

Nas cinzas preteridas, palavras forjadas no limiar da honra remetem ao som tonitruante do silêncio
Quando os vis vociferarem que o hoje não tem a importância do ontem nunca presenciado
O amanhã é o futuro envelhecido fundido na bruma da desesperança

Os injustiçados se reerguerão entre os escombros íntegros, pelas mãos dos ímpios esperançosos
E cada caminho destinará à noite bruxuleante da culpa reconhecida