Das reticências do passado
A esperança morta nasce apenas para trilhar o silêncio e regressar à finitude
Como posso estar preso se não há paredes me perseguindo?
Entre ruínas jamais vistas, organizo minhas derrotas ainda não conquistadas
Sentado em um canto ermo e lúgubre, a mente observava como o coração estava perdido. Por mais que tivesse o afã de ajudar, sabia que ele teria que encontrar o caminho sozinho. Certo disso, apenas acenou e com um sorriso triste, desejou-lhe boa sorte.
A esperança morta nasce apenas para trilhar o silêncio e regressar à finitude
Como posso estar preso se não há paredes me perseguindo?
Entre ruínas jamais vistas, organizo minhas derrotas ainda não conquistadas
Nas cinzas preteridas, palavras forjadas no limiar da honra remetem ao som tonitruante do silêncio
Quando os vis vociferarem que o hoje não tem a importância do ontem nunca presenciado
O amanhã é o futuro envelhecido fundido na bruma da desesperança
Os injustiçados se reerguerão entre os escombros íntegros, pelas mãos dos ímpios esperançosos
E cada caminho destinará à noite bruxuleante da culpa reconhecida