Dos dias reais
Dias escuros
Noites perenes
A solidão é tão certa
Quanto o gelo que sinto na alma
O gelo flamejante, que corta esperanças sinceras
Entre caminhos incertos, mais um beco é erguido na mente cansada
Enxergar a luz na penumbra é a ilusão de dias fugazes na paz
Tempos difíceis amparados no devaneio dos justos enganados
Qual a relevância dos sentimentos honestos e honrados?
Quando tudo é o espelho do amálgama do inferno?