domingo, fevereiro 04, 2007

A Origem

Na captação da dor amorfa
Imaginei que criava as minhas leis
E delimitava o quanto eu suportava ao cumprir as minhas punições
Sempre em frente, com o carrasco ao meu lado e cortes da honra nas mãos

Quando os erros são ignorados, você perde a alma aos poucos
O que fazer para continuar na trilha quando você não sabe a direção da voz? Ela é introspectiva ou alguém tenta me ajudar? Será que eu mereço?
A partida e o retorno do itinerante dos erros apenas remontam como a volta ao princípio é eterna

Em um devaneio, avistei cerimônias que honravam os póstumos da verdade
Dos pensamentos abandonados e das palavras preteridas
Percebi o horizonte cambalear
Do crepúsculo das sombras, ergueu-se o nada sufocante
E trôpego nas frases desconexas, mantive o rumo ardiloso da integridade